A discalculia é desordem neurológica, provocando dificuldade em aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas; dificuldade em entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir seqüências e classificar número, mas não é causada por má escolarização,  déficits visuais ou auditivos ou qualquer ligação com níveis de QI(nível de inteligência).

O professor deve observar a trajetória da aprendizagem do aluno e ficar atento se, com freqüência, os símbolos são escritos incorretamente, se há incapacidade em operar com quantidades numéricas, se não reconhece os sinais das operações.

SINAIS DE ALERTA PARA OS PAIS E PROFESSORES:

Dificuldades na identificação visual e auditiva de números;

Fraca capacidade para contar;

Fraca compreensão ou confusão dos sinais matemáticos, por exemplo,  +, -, ÷ , x;

Dificuldades com adição, subtração, multiplicação e divisão;

Dificuldade em compreender e aprender tabuadas;

Problemas ao diferenciar o esquerdo do direito (lateralidade);

Falta de sentido de orientação (norte, sul, leste, e oeste);

Dificuldades na utilização de compasso;

Dificuldades com calculadora na inserção da informação;

Incapacidade de dizer qual de dois números é o maior;

Dificuldade na compreensão de conjuntos.

Dificuldade na compreensão de quantidade.

Dificuldades na compreensão do conceito de medida.

Troca da ordem dos números quando os escreve ou copia, por exemplo 785 por 875;

Fraca capacidade aritmética mental;

Melhor nos assuntos que requerem a lógica, do que nas fórmulas de nível elevado que requerem cálculos mais elaborados;

Dificuldade com tempo conceptual e noção da passagem do tempo;

Dificuldade na leitura de relógios analógicos;

Dificuldade em aprender a dizer as horas;

Dificuldade em compreender o valor das moedas;

Incapacidade em compreender planeamento financeiro ou orçamentos, muitas vezes a um nível básico como estimar o custo de um cesto de compras;

Dificuldade mental de estimar a medida de um objecto ou de uma distância;

Incapacidade de aprender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e sequências matemáticas;

Dificuldade de manter a contagem durante jogos;

Dificuldade em resolver problemas orais e escritos;

Em casos extremos fobia relacionada com a matemática e instrumentos matemáticos.

A identificação precoce desse transtorno reduz a chance de fracasso escolar e e consequentemente de queda de auto estima e depressão. A parceria entre família, escola, fonoaudiólogo e psicopedagogia é essencial no vencimento desse obstáculo.