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Autismo, quando desconfiar?

Publicado em 01/10/2015

Como já comentamos em outra oportunidade, o autismo é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação e socialização do individuo e cursa com comportamentos inadequados, movimentos repetitivos e estereotipados e todas essas alterações são por vezes sutis e imperceptíveis aos nossos olhos maternos.

Algumas características podem ajudar você a desconfiar quando a criança tem autismo. Mas lembre-se quem vai fazer o diagnóstico é o MÉDICO, geralmente NEUROPEDIATRA E PSIQUIATRA INFANTIL..
 
Algumas crianças são manifestar os primeiros sintomas logo quando bebê. Durante as mamadas, não há aquela troca de olhares, falta contato visual e físico do bebê com a mãe, que geralmente acaricia a mãe, busca a mãe ao toque de alguma maneira. No entanto um dos sintomas mais comuns é quando a criança não responde ao ser chamada pelo nome, “parece surda”. Você chama pelo nome, ela não responde ou responde somente quando quer.
 
Pelo menos 50% dos casos, não vão adquirir uma fala útil, ou seja, uma fala entendível por pessoas fora do ciclo familiar que muitas vezes traduz o que a criança diz. Quando a criança adquiri fala, essa fala pode ter diferenças também como falar na terceira pessoa, repetir o que o outro falou(ecolalia), repetir falas de um desenho animado, por exemplo.
 
Quando bebê, é capaz de ficar muitos minutos, até horas quieto no berço, se é colocado numa posição, fica muito tempo do mesmo jeitinho. Muitas crianças manifestam alteração do sono também desde bebezinha, com muita dificuldade para dormir de dia e de noite.
 
Na presença de outras crianças, ela se isola, não participa de brincadeiras coletivas ou quando participa se mostra indiferente “brinca apesar do grupo e não com o grupo”, prefere pegar um objeto de sua preferência e brincar, mesmo estando numa rodinha de coleguinhas. Pode haver preferência por crianças menores e adultos.
 
A criança com autismo foge do contato visual. Quando olha, desvia rapidamente.
 
Evita o contato físico. ATENÇÃO!
Gente, evitar não quer dizer NÃO ACEITAR, pode aceitar em alguns momentos, mas é perceptível o incômodo. Algumas vezes, quando aceita dar um abraço, faz de forma mecânica, atendendo uma solicitação dos pais ou de forma automática sem usar os braços. Casos mais extremos não aceita de fato carinho, quando é feito, ele se afasta. Parece que tomou um choque. LEMBREM-SE pai, mãe e parentes muito próximos são café com leite, não servem tanto de parâmetro.
 
A relação com os objetos, brinquedos, por exemplo, é diferente do esperado. Ela usa os objetos de uma forma muito particular, como por exemplo  enfileirar e organizar as coisas por tamanho e cor,  virar o carrinho ao contrário e passar horas girando a rodinha, fixação com coisas que tenham movimento, um barulho específico, como máquina de lavar.
 
Sim cada criança tem seu tempo e seu ritmo, mas cuidado porque habilidades como andar, sorrir e "dar tchau", apesar de parecerem corriqueiras, são importantes para saber se a criança está no ritmo adequado de desenvolvimento. É importante, neurologicamente falando que a a criança atinja esses "marcos" ou comece a demonstrar essas habilidades no tempo correto.

Por isso, desconfiou que tem algo errado?  Não espere, tire logo essa duvida, marque uma consulta!  

O DIAGNÓSTICO É O COMEÇO E NÃO O FIM!


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